quarta-feira, 11 de junho de 2014

Barraqueiro Oeste - Óptimo serviço para os Clientes e mau na estrada para os restantes utilizadores?

Aqueles que me conhecem sabem que eu não sou uma pessoa nada belicosa. Não gosto de conflitos.

O que hoje partilho convosco não é propriamente belicoso, mas é um pouco tenso: no outro dia, num passeio ao fim da tarde, um autocarro da empresa que eu utilizo e de que já fiz aqui  e aqui boa (justa) publicidade. O pior é que quando confrontei o condutor pela manobra perigosa ele teve uma atitude verdadeiramente desagradável.

Achei que valia a pena pugnar por uma melhor condução por parte dos condutores profissionais da Barraqueiro Oeste. Este foi o e-mail que eu enviei para a empresa em causa, através do respectivo website.

"Exmos.Srs.,
 
No dia 4 de Junho, cerca das 18:15, eu e a minha mulher seguíamos de bicicleta em Torres Vedras, na estrada nacional 8 (tendo entrado na Cidade pelo Catefica, e tendo já passado a rotunda que dá acesso à variante; no caminho da Directa Lisboa-Torres é a rotunda imediatamente anterior à paragem da Fundição), quando passou por nós a vossa viatura de matrícula 13-**-31. 
 
O referido autocarro ultrapassou-nos num local em que havia traço contínuo, sem abrandar a sua marcha e sem respeitar minimamente a distância regulamentar de segurança de 1,5 metros. Na verdade, o autocarro terá passado, no máximo a meio metro de ambos os velocípedes, a uma velocidade francamente superior a 50km/h (a qual, como é sabido de todos, corresponde ao limite de velocidade nas povoações). Para além disso, não passou totalmente para a via de trânsito à esquerda daquela em que nós circulávamos.
 
Tal condução violou, de uma só vez, uma série de regras, mas, para além disso, causou intenso perigo para nós, que com a deslocação do ar, com o ruído da passagem do autocarro e com a razia que nos foi feita, por pouco não caíamos ao chão.
 
Além de não ter respeitado a distância de segurança à ultrapassagem dos dois velocípedes, nem ter abrandado a marcha, nem ter passado completamente para a via de trânsito adjacente, tal como explícito nos Art.º 18 e Art.º 38, quando na paragem da Fundição lhe dissemos que tinha feito uma ultrapassagem perigosíssima, a única resposta que obtivemos foi "E eu não vi?!". 
 
Tendo-lhe referido que não cumprira a distância de segurança, que nos tinha assustado imenso com a sua condução e que, obviamente, atendendo à velocidade que trazia, nós não o tínhamos visto antes da referida ultrapassagem (apesar de ambos os velocípedes estarem equipados com espelhos retrovisores), novamente obtivemos uma resposta, no mínimo, mal educada: "Ah! Isso é outra coisa! Isso é outra coisa!". Como que não quisesse ser incomodado com a realidade impertinente.
 
Como seguramente saberão, as infracções praticadas são graves e são uma das principais causas de acidentes entre automóveis e velocípedes.
 
Tanto eu como a minha mulher somos utilizadores frequentes da vossa empresa há décadas, precisamente no percurso de Torres-Lisboa. Temos, em geral, uma opinião muito positiva do serviço prestado.
 
Por essa razão, foi com enorme desagrado que em vez de um pedido de desculpas pelo erro (pela infracção) cometido recebemos uma espécie de atirar de culpas para nós próprios, por estarmos a ocupar indevidamente a via.
 
Assim sendo, venho solicitar que a Barraqueiro Oeste, para além de exigir um maior civismo e educação da parte dos seus condutores - maxime, do condutor em causa -, os informe devidamente das alterações ao Código da Estrada que entraram em vigor a 1 de Janeiro de 2014, e os instrua de forma não se repetirem as infracções ocorridas, eventualmente com consequências trágicas para os envolvidos.
 
Agradeço que me informem atempadamente das medidas tomadas, afim de prevenir mais incidentes do género.
 
Atentamente,
 
Bruno ***"

Logo que tenha uma resposta da empresa partilhá-la-ei aqui.

Boas pedaladas.



PS: Se tiverem interesse, podem ver os meus vídeos no youtube aqui.

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